Tabajara Ruas
Tabajara Ruas nasceu em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em 1942. É escritor, tradutor e roteirista de histórias em quadrinhos, televisão e cinema. Exilado, viveu entre 1971 e 1981 no Uruguai, Chile, Argentina, Dinamarca, São Tomé e Príncipe e Portugal. Publicou os romances A Região Submersa (1978), O Amor de Pedro por João (1982), Os Varões Assinalados (1985), Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez (1990), Netto Perde Sua Alma (1995, vencedor do Troféu Açorianos de Melhor Romance), O Fascínio (1997), O Detetive Sentimental (2008), Minuano (2014, vencedor do Troféu Açorianos de Melhor Livro Infanto-Juvenil e finalista do Prêmio Jabuti), e Gumercindo (2016). Atuando no cinema desde 1978, recebeu inúmeros prêmios em festivais nacionais e internacionais. Dirigiu e roteirizou Netto Perde Sua Alma (2001), Brizola Tempos de Luta (2007), Netto e o Domador de Cavalos (2008), Os Senhores da Guerra (2012), e A Cabeça de Gumercindo Saraiva (2018). Pelo conjunto de sua obra, foi condecorado com a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, no grau de Comendador; recebeu a Medalha da Vitória do Ministério da Defesa, o Prêmio Erico Verissimo, a Medalha do Mérito Farroupilha, o Troféu Guri e o título de Cidadão de Porto Alegre. Em 2020, foi agraciado com o Troféu Escritor do Ano da Academia Rio-Grandense de Letras.
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Flavio Colin
Flavio Colin nasceu no Rio de Janeiro, em 1930. Começou a desenhar HQs profissionalmente aos 26 anos, na Rio Gráfica e Editora (RGE), em 1956. Seu primeiro trabalho de destaque foi As Aventuras do Anjo, quadrinização da popular série de rádio criada e interpretada por Álvaro Aguiar. No início dos anos 1960, começou a colaborar com a editora paulista Outubro, produzindo histórias de terror e a adaptação da pioneira série de televisão O Vigilante Rodoviário. Ao lado de Julio Shimamoto, Getulio Delphim, Renato Canini, João Mottini e outros, ele se tornou desenhista da Cooperativa Editora de Trabalho de Porto Alegre (Cetpa), na qual adaptou a história do indígena Sepé Tiaraju. A pedido de Mauricio de Sousa, criou a tira de jornal Vizunga. Com o fim prematuro da Cetpa, Colin passou a trabalhar na TV Rio e, logo depois, nas agências de publicidade McCann-Erickson e Denison Propaganda. No fim da década de 1970, após doze anos na publicidade, voltou a trabalhar com quadrinhos, publicando nas editoras Vecchi, Grafipar e Bloch. No início dos anos 1990, colaborou com as revistas Calafrio e Mestres do Terror, ambas da editora D-Arte. Entre seus últimos trabalhos estão Hotel do Terror, Estórias Gerais, Mulher-Diaba no Rastro de Lampião, O Boi das Aspas de Ouro, Fantasmagoriana, Fawcett, Mapinguari, O Curupira e Caraíba. Teve seus trabalhos publicados na Bélgica, na Itália, na Espanha e em Portugal. Foi três vezes ganhador do prêmio HQMix e duas vezes agraciado com o Angelo Agostini. Faleceu em 2002, no Rio de Janeiro, aos 72 anos de idade.
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